Romeo Juliet
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:54:03
Oh-oh, sim
:54:06
Um espírito um dia te há-de tomar
e te há-de guiar, além

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Sei que tens estado a sofrer
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Mas eu a esperar para lá estar, para ti
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E simplesmente a ajudar-te lá estarei
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Sempre que puder
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Somos todos livres
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Somos todos livres
:54:40
Oh, ah sim
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Estes violentos deleites
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fins violentos têm.
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E em seu triunfo morrem
como fogo e pólvora

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que, enquanto se beijam, consomem.
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O mais doce mel é odiento
em sua própria delícia.

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Amai, pois, moderadamente.
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Romeu vos agradecerá,
minha filha, por nós dois.

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Oh, sentirmo-nos bem
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Rogo-vos, bom Mercúcio,
que nos retiremos!

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Está quente o dia,
os Capuletos andam na rua,

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e se nos encontramos
não escapamos uma rixa,

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já que agora, nestes dias quentes,
o sangue louco se agita.

:55:34
Nós não somos Capuletos!
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Vedes? Sois como um destes tipos...
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que, ao entrar
no espaço de uma taberna,

:55:46
atira a sua Espada p'ra cima da mesa
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e clama, "Deus me defenda
de precisar de ti".

:55:51
E, bebido o segundo jarro,
:55:54
dela saca contra um qualquer,
quando precisão não existe.

:55:58
Isso mesmo!

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