1:11:04
	Julgava eu a vossa disposição
mais bem humorada.
1:11:07
	A vossa Julieta viva está. Nisso
sois vós feliz.
1:11:10
	Tebaldo vos mataria,
não tivésseis vós matado Tebaldo.
1:11:13
	Nisso sois vós feliz.
1:11:15
	A lei que ameaçava morte
devém amiga e passa a exílio .
1:11:20
	Nisso sois vós feliz.
1:11:22
	Uma chusma de bênçãos
cai sobre as vossas costas.
1:11:25
	Por que clamais então contra
o vosso berço, o Céu, e a Terra,
1:11:29
	quando berço, e Céu, e Terra, em vós se
encontram todos, ao mesmo tempo?
1:11:33
	Senhor, um anel me
pediu a minha dama que vos desse.
1:11:37
	Que bem se revive nisto o meu conforto!
1:11:39
	Ide-vos.
1:11:41
	Para junto do vosso amor,
como acertado estava.
1:11:44
	Subi ao quarto dela e dai-lhe conforto.
1:11:48
	Vá! Apressai-vos!
1:11:51
	Mas cuidai... de não permanecerdes
até se postarem sentinelas,
1:11:53
	que não podereis passar então a Mântua,
1:11:55
	onde vivereis até que ocasião possamos nós
achar para celebrar o vosso casamento,
1:11:59
	reconciliar os vossos amigos,
rogar perdão ao Príncipe,
1:12:02
	e de volta vos chamar
com alegria vinte milhões de vezes maior
1:12:06
	do que em lamentação vos tenhais ido.
1:12:11
	Rápido, fora daqui! Sê ido pel'alvorada!
1:12:15
	Permanecei em Mântua!
1:12:17
	Adeus.
1:12:25
	Oh, Deus meu!
1:12:27
	Derramou a mão de Romeu o
sangue do Tebaldo?
1:12:30
	Oh coração serpente,
ocultado com um rosto em flor!
1:12:36
	Houve alguma vez livro com tão vil
assunto tão nobremente encadernado?
1:12:40
	Oh, que haja a decepção de residir
em tão deslumbrante palácio!
1:12:48
	Ela não vai descer, esta noite.
1:12:52
	Não consentem estes tempos
de pesar tempo para cortejar.
1:12:55
	Atentai, pois ela amava
ternamente o seu familiar Tebaldo.
1:12:58
	E eu também.