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Aguardai, pois, é cedo ainda.
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Pois deixai que levado seja.
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Deixai que seja morto!
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Maior cuidado tenho em
ficar que vontade de ir.
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Vinde, morte, e bem-vinda!
Assim o quer Julieta.
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Que tal, alma minha?
Conversemos, qu'inda não é dia.
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É, sim... É!
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Ide-vos, ausentai-vos, embora!
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Oh, ide-vos de vez!
Mais e mais luz se faz.
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Mais e mais luz,
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mais e mais escuros nossos pesares.
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Minha senhora!
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A senhora vossa mãe aí vem!
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Oh, filha, estais levantada?
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Então, janela,
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deixai que o dia entre e a vida...
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saia!
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Julieta?
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- Parece-vos que nos voltaremos
a encontrar? - Não o duvido.
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Confiai em mim, amor. Todos estes
pesares hão-de servir de doces discursos
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- em nossos dias futuros.
- Oh, filha!
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Julieta!
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Deus meu!
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Eu tenho um'alma de maus agouros!
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Julgo ver-vos,
agora que tão triste estais,
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como alguém morto,
no fundo de uma tumba.
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Adeus!
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Oh fortuna, fortuna!
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Sê volúvel, fortuna.
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E confiarei então que o não detereis
longamente, mas antes o devolvereis.
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Tendes um pai extremoso, filha.