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A nossa atenção estava noutro lado.
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Estávamos com o Padre Bobby
no 3º andar de um hospital,
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esperando que o John recuperasse
duma perfuração num pulmão.
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Uma prenda de um dos zelosos
namorados da mãe.
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Espero que gostes.
Não te atrevas a dizer que não gostas.
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O Padre Bobby não deixou
este caso em claro.
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- Dei no Domingo. Estou com pressa.
- John Reilly.
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O trastezinho! Ele pisou o risco
e eu meti-o na ordem. Foi só isso.
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- Atiraste-o para o hospital.
- Ele está vivo, não está?
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Se é esperto, aprendeu a lição.
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- Quanto pesas? 110 quilos, 115?
- Sim.
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És grandalhão. Quanto achas
que o John Reilly pesa?
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40 quilos? Isso nem é um peso pluma.
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Se fosse um combate, eras expulso.
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Foi só um bofetão, nada mais.
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Na próxima vez,
terás de te haver comigo.
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Eu posso não ser da tua categoria,
mas peso mais de 40 quilos.
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E quando acabar não precisarás
dum médico, mas sim dum padre
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para rezar pela tua alma.
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Vemo-nos na igreja.
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O Padre Bobby teria dado
um bom pistoleiro.
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É uma pena termo-lo perdido.
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Perdíamos 7-6 no final do jogo
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contra Hector Maldonado
e três amigos dele.
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Força, Davy, acaba com ele.
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- Ele não vale nada!
- Cala-te!
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- Quem é?
- É a irmã dele.
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- Que lhe aconteceu?
- Não se sabe.
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Parece que tem um cancro nas pernas.
Preocupa-te com o jogo.
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Força, Davy, despacha-o.
Ele não pode tocar-te.
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Não tens pernas,
mas sobra-te língua!
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Que é que estás a olhar,
parvalhão?
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Ela é um encanto.
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- Força, Davy!
- Podes vencê-lo, Michael!