1:06:01
Deixando a sua alma.
1:06:04
Depois, como na poesia,
eu coloco ponto, ponto, ponto.
1:06:07
Sabes, como se inderteminado,
depois uma linha abaixo...
1:06:11
... e escrevo: Deixando a sua alma...
1:06:13
... repartindo as águas
da medulla oblongata...
1:06:18
... do...
1:06:21
,,, ser humano.
1:06:23
Que raio de boa canção, não foi?
Gostaste da canção?
1:06:26
Está bem.
1:06:29
Acho que isso não está certo.
1:06:31
Acho que o "ponto, ponto, ponto"
deveriam de estar...
1:06:34
... entre "medulla" e "oblongata."
1:06:40
Bem, e estavam.
1:06:42
Os pontos estão onde digo que estão.
1:06:44
Melodia e som.
Esse é o teu papel, Terence.
1:06:47
És um compositor.
1:06:50
Não percebo as palavras.
1:06:52
Vocês não se calam,
já estou quase a elouquecer.
1:06:55
Aliás, o Karl não gosta de ouvir
disparates. Já está a ficar desenquadrado.
1:07:00
Não foi a maneira como a fizeste antes.
É tudo o que sei.
1:07:03
Não precisamos de palavras caras.
Temos de praticar, de ensaiar.
1:07:08
Eu digo-te o que precisamos.
Precisamos de experiência.
1:07:11
Não precisamos destes disparates.
É ridículo.
1:07:16
Amén, Johnson.
1:07:19
Não temos um raio de banda!
1:07:23
Não precisamos de merda de ensaios!
1:07:26
Nem de um charlatão de um empresário também!
1:07:31
Seus filhos da puta!
São todos uns falhados!
1:07:35
Sou o único filho da mãe são aqui!
1:07:37
Saiam da minha casa, foda-se!
1:07:39
Não é tua casa.
É da Linda.
1:07:42
Olha que parto-te a cara.
1:07:44
Eu mato-te, foda-se,
se me voltas a dirigir a palavra!
1:07:48
Todos vocês, saiam daqui,
foda-se, antes que faça algo de mal!
1:07:53
E os nossos instrumentos?
1:07:57
Anda aqui, seu pequeno safado!
1:07:58
Anda aqui, seu pequeno safado de merda!