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Levei um dos teus livros.
Não estás zangado, estás?
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Não, senhor. Podes ver todos os
meus livros se quiseres.
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Obrigado.
O nome dele é "Uma Canção de Natal."
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Esse é aquele sobre o Natal
que te falei.
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Queres vir comigo?
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Então está bem.
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Sim. Anda lá.
- Está bem.
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Sabes porque quero que jogues à bola comigo?
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Não.
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Porque é divertido.
Não importa se não jogas nada.
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Retira a tua mente de tudo o resto.
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E quando tentas fazer um ensaio...
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... é tudo no que pensas.
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Não sou muito bom,
mas o meu pai dizia sempre...
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... que estava orgulhoso de mim quando
atirava a bola e corria com ela.
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Tinhas alguns irmãos ou irmãs
a crescer que brincavam contigo?
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Tive um durante um bocado.
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Mas...
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... não cresceu o suficiente
para poder brincar com ele.
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Porque não? Morreu?
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Sim, senhor.
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Porquê?
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Nasceu demasiado cedo.
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A minha mãe e pai tiveram-no demasiado cedo.
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Morreu à nascença?
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O meu pai veio ao celeiro
comigo...
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... e disse, "Leva-me isto e atira-o fora."
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Ele deu-me uma toalha
com algo embrulhado.
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Dirigi-me ao barril...
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... e desembrulhei a toalha
porque havia uns sons...
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... e algo a mover-se.
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Aquela toalha estava cheia de sangue.
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Era um pequeno bebé,
não maior que um esquilo.