1:10:01
Você não sabe o seu apelido?
1:10:04
Em quem vão acreditar,
nela ou em mim?
1:10:06
Oiça, os documentos da
rapariga estão em ordem.
1:10:09
Deixámo-la ir.
1:10:11
Como é que a deixaram ir?
1:10:13
E asseguro-lhe que
ela se chama Sofia.
1:10:15
Sofia Cueto, que vive
no número 2, Rua Quirós.
1:10:19
Não!
1:10:20
Não o quê?
1:10:21
Bem, Sim, mas essa é outra.
1:10:23
Eu conheço a verdadeira Sofia.
1:10:25
Então diga-me onde ela está.
1:10:27
Porque, legalmente,...
1:10:29
...a rapariga de quem fala...
1:10:31
...só existe na
sua imaginação.
1:10:37
-Não posso acreditar.
-Outra coisa,...
1:10:40
...a rapariga apresenta
sinais de maus tratos.
1:10:43
Estava em minha casa, fazendo-se
passar pela minha noiva!
1:10:45
Eu não sei porquê,...
1:10:47
...mas ela não quis
apresentar queixa.
1:10:50
Grande merda!
Agora ela é a vitima!
1:10:53
Diga-me.
1:10:54
Toma drogas?
1:10:55
-Meus Deus!
-Nós sabemos...
1:10:57
...que você esteve em
tratamento psiquiátrico.
1:10:59
Porque a minha casa ficou destroçada,
num acidente que ela provocou!
1:11:02
A sua cara parece-me bem.
1:11:03
Porque...
1:11:05
Não importa. Não vou ficar
aqui a falar consigo.
1:11:08
Jovem...
1:11:10
Aconselho-o a ir ver
um psiquiatra.
1:11:20
És estúpido ou quê?
1:11:22
Mas que merda foi esta?
1:11:23
-Que dizes?
-Se querias...
1:11:25
...mandá-la à merda,
há outras maneiras de fazer isso!
1:11:30
Fica longe da Sofia!
1:11:31
Não é a Sofia, É a Nuria!
1:11:32
Nuria está morta!
1:11:34
Calma aí, ou vão passar
a noite numa cela!
1:11:37
Nunca mais me fales!
1:11:39
Não sei o que os polícias te
disseram, mas a Nuria está vive!
1:11:42
Não foram os polícias que
me disseram, foi a Sofia.
1:11:45
Ouve, falaste com ela
pelo telefone, não foi?
1:11:47
-Deixa-me!
-Não era a Sofia.
1:11:49
Nuria aprendeu a imitar a sua voz,
Tem os documentos dela, e o apartamento.
1:11:53
Não foi pelo telefone.
Fui agora levá-la a casa.
1:11:57
Estava como aqui.