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Jerry, deixe de mexer.
Ouça. . .
1:01:04
. . .Podemos avançar. . .
1:01:06
. . .se responder a uma pergunta
de forma satisfatória.
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Vou tentar.
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Trata-se da pintura na parede,
em sua casa.
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Não queria que a visse.
É como ler o diário de alguém. . .
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. . .e tirá-lo do contexto.
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De acordo.
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Mas é que. . .
1:01:30
. . .era tão grande, deve ter passado
muito tempo a fazê-la, e parece. . .
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. . .conhecer-me bem.
1:01:36
Como é possível?
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Qual é a pergunta?
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Como é possível?
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É você e o seu pai.
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Foi assassinado. Era juiz.
Li isso no jornal.
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Descobriram. . .
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. . .como. . .e quem?
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Não lhe importa
que lhe pergunte?
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Está a mudar de assunto.
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Anda a castigar-se
por causa dele.
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Não comece!
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Precipita-se,
vira as costas ao retrato. . .
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. . .como para escapar-lhe.
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Às vezes canta. . .
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. . .mas a maior parte do tempo
castiga-se.
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Não sei onde encontra a energia.
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- Corre como uma doida. Porquê?
- Do que é que fala? De cantar?
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Anda a espiar-me?
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Vigia-me, sentado no carro?
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Numa viela? Todos os dias?
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- Não é como. . .
- . . .Responde!
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- Já não monta. . .
- . . .Não mude de assunto. Rua!
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Dou-lhe 1 00 dólares
para se ir embora.
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Tenho dinheiro
para os dias de chuva.
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Precisamente. . .
1:02:47
- . . .chove muito.
- Está cansada.
1:02:51
Não se zangue comigo, de acordo?
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Feche bem os ferrolhos.