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Eu sou o veneno.
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Desenhei a cobertura...
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O quê?!
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A concha. O sarcófago.
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Construiste isto?!
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Não esta parte. A exterior...
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Não sei nada dos números.
Não conheço nada aqui dentro.
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Contrataram-me para desenhar
a cobertura exterior.
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Um cubo.
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Um cubo? Porque não nos disseste?
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Meu Deus, Worth!
Tu sabias o que isto era...
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Não.
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Worth. Estás a mentir.
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Ao princípio não estava.
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Quem está por detrás disto?
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Não sei.
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Quem te contratou?
:34:55
Não perguntei.
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Nunca saí do meu escritório.
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Falava ao telefone com tipos como eu.
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Especialistas que trabalhavam
noutros pormenores.
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Ninguém sabia de nada.
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Todos se estavam a marimbar.
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Tretas. Sabias desde o início.
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Olha-me para ele.
Está enterrado nisto até às orelhas.
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Não, Quentin.
É tal como eles dizem...
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Mantém-se toda a gente separada;
a mão esquerda não sabe o que faz a direita.
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O cérebro nunca aparece.
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Que cérebro?
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É tudo a mesma máquina!
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O Pentágono, as corporações
multinacionais, a polícia...
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Fazes um pequeno trabalho,
concebes uma peça qualquer
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e o que sabes depois
é que ela temina algures,
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enterrada no deserto, como
componente da máquina de morte.
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Eu estava certa!
Toda a minha vida estive certa.
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Eu disse-to, Quentin.
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Ninguém mais me chamará
paranóica.
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Temos de sair daqui e rebentar
com quem comanda esta coisa.