:55:08
Não devemos julgar.
Mas perdoar.
:55:12
Procurar nos outros não o que
é mau. Mas o que é bom.
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Isto é difícil, admito.
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Mas ter um bom amigo
nem sempre é fácil.
:55:23
Sim, eu entendo.
:55:29
Mas...
:55:32
digo...
:55:37
O senhor, alguma vez, achou...
:55:40
que o Henry é...
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perigoso?
:55:47
Ele precisa de ajuda.
Da nossa ajuda.
:55:52
Principalmente, da sua.
:55:56
O melhor dele se revela quando ele
ensina aos outros. Já notei isso.
:56:03
Deixa que ele te ensine.
Agradeçe pela orientação dele.
:56:06
Desse modo, talvez...
:56:09
Bem...
:56:11
ninguém é um caso perdido.
:56:13
Nem Henry.
:56:18
Todos os grandes dizem
a mesma coisa.
:56:26
Pouco. E, por menos
que se diga, é bastante.
:56:30
Ou seja, segue para onde
a tua vocação te levar...
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sem considerar as aparentes
carências do mundo...
:56:37
que, aliás, não tem carências.
Mas momentos de exaustão...
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nos quais ele se vê
livre de preconceito.
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Devemos desejar o confronto com
esses momentos de inconsciência...
:56:49
...esta fadiga divina, esta...
-Com licença!
:56:54
Como tentei explicar em Paris: