:56:03
Deixa que ele te ensine.
Agradeçe pela orientação dele.
:56:06
Desse modo, talvez...
:56:09
Bem...
:56:11
ninguém é um caso perdido.
:56:13
Nem Henry.
:56:18
Todos os grandes dizem
a mesma coisa.
:56:26
Pouco. E, por menos
que se diga, é bastante.
:56:30
Ou seja, segue para onde
a tua vocação te levar...
:56:34
sem considerar as aparentes
carências do mundo...
:56:37
que, aliás, não tem carências.
Mas momentos de exaustão...
:56:42
nos quais ele se vê
livre de preconceito.
:56:45
Devemos desejar o confronto com
esses momentos de inconsciência...
:56:49
...esta fadiga divina, esta...
-Com licença!
:56:54
Como tentei explicar em Paris:
:57:01
"Sabemos que caímos
porque sabemos quem somos".
:57:04
-Quando esteve em Paris?
-Não importa.
:57:07
Mas deram-me ouvidos?
Claro que não!
:57:11
-Você está bem, Fay?
-Não!
:57:15
O seu poema adiantou a minha
menstruação uma semana e meia!
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Portanto, calem-se todos!
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-Simon, dá-me um autógrafo?
-Dê! Mas não fique inchado demais.
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-E aquele seu amigo, o editor?
-Quem?
:57:31
-Angus James.
-Isso. Mande o poema para ele.
:57:34
Ainda não está pronto.
:57:37
Quando ficará pronto, Simon?
:57:40
-Não sei.
-Devia estar em casa a escrever.
:57:43
-E não aqui com suas tietes.
-Não sou uma tiete.
:57:46
-Desculpe, gatinha. O portátil é seu?
-O melhor a fazer é...
:57:50
enviar partes dele para diferentes
revistas e jornais literários antes.
:57:54
-Sabe, consubstanciar.
-O que significa escatológico?
:57:58
Que tem relação com excremento.
Por quê?