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Claro, ninguém sabe
quanto é...
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Podiamos tirar quanto
quiséssemos, não era?
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Pois, isso é tudo verdade.
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E o dinheiro não é
propriamente de ninguém.
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É uma maneira de se ver...
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Só que não a do ATAF.
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Uma vez marcadas
estas notas pertencem-nos.
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Tu estás safa agora, portanto
não faças nada de estúpido.
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Como podia fazer,
constantemente vigiada?
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Ainda bem que o dizes; assim poupas-
-me o trabalho de to dizer eu.
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Bom, vamos fazer o seguinte:
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vais pegar no dinheiro e metê-lo
neste saco da Billingsley.
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E quero vê-lo todo lá
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quando espreitar para dentro
do saco da Sheronda. Comprende?
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Só tinhas três razões
para não aparecer no tribunal:
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uma, por estares no hospital;
duas, na cadeia,
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e três, por teres morrido.
Portanto, não és cá dos meus.
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Vou sair por umas horas.
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Vou ao cinema ao Del Amo Mall,
comer qualquer coisa...
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Que vais ver?
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Um que esteja a começar
e pareça bom.
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Embora!
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Só um segundo!
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Já disseste isso antes;
anda embora!
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Que porra fazes tu
ainda ai, meu?
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Estou á espera dela.
Eu cá estou pronto, mas...
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Quem manda és tu, porra!
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Não pára de dizer,
"E só um segundo"...
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Puxa a puta pelos cabelos
e põe-te a andar!
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É o meu papel que está...
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Temos de ir, estamos atrasados.