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deixamos esta lata estacionada
e metemo-nos num carro roubado.
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Onde está a Melanie?
- Era do que te queria falar...
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Ela não parava de me chatear
por não a deixar levar o saco.
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E depois desatou a gozar por...
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Como não me lembrei logo onde tinha
deixado o carro, pôs-se a gozar-me.
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"Foi nesta rua, Louis? Ou nesta?"
Ela dava-me cabo dos nervos.
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E deixaste-a lá?
- Dei-lhe um tiro.
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Meteste-lhe uma bala?
- Duas.
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Lá, no parque.
- Não podias mandá-la calar?
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Ela ouviu-me lá.
- Ou dado-lhe só porrada?
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Talvez, mas naquela hora...
Não sei.
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Enfiaste-lhe duas balas?
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Ela está morta?
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Acho que sim.
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Que raio de resposta é essa?!
Ela ou está morta ou não está!
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Achas que sim...
Está ou...?
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Está morta.
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Apontaste para onde?
- Para o peito e para a barriga.
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Se era preciso,
é fazer a coisa bem feita.
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O pior que nos podia acontecer
era depois a cabra safar-se.
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Onde está o resto?
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Quanto está ai?
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Sei lá, talvez quarenta mil.
Ou menos.
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Tinhas dito 550...
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Pois, portanto falta aqui
meio-milhão e uns dez mil.
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É o saco com que ela saiu,
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e não metemos lá a mão.
- Saiu de onde?
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Da sala de provas,
fizemos tudo como combinado.
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Quanto lá esteve?
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Um minuto, ou menos.
Entrou e saiu.
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Tu estás a dizer a verdade?
- Que eu morra aqui ceguinho.
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Juro pela minha vida que saiu
com o saco e que lho tirei logo.
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E voltámos ao parque.
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Onde a mataste?
- Pois.
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Não está de certeza á tua espera
com meio-milhão de dólares meus?