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Sinto-lhe a boca
no meu ouvido.
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Presumo que não obteve a confissão.
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Pois não. Ele não é o Casanova.
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A fotografia dele estava na parede.
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-Faz parte do esquema deles.
-Mas a fotografia dele...
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É para o incriminar. lrmãos de armas
a protegerem-se um ao outro.
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Wick Sachs
é o bode expiatório ideal.
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É demasiado fútil e presumido
para compreender o caso.
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É um libertino menor. A polícia
julga que apanhou o tipo certo.
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Estive a ouvir a cassete.
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Alguma vez ouviu
uma cardiotocografia? Um ultrasom?
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Lembra-se de me perguntar
se eu ouvia alguma coisa?
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-Você respondeu, nada.
-Não é verdade.
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Ouvi uma coisa qualquer.
Era um ruído de fundo.
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Era constante. Ouvi água.
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Água?
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Por todo o lado.
Por baixo, por cima, à volta.
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-Tinha de ser uma cave.
-Não é possível.
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O FBl viu tudo, casas, celeiros,
armazéns, galinheiros...
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-lsto escapou-lhes.
-Eu vi as fotografias aéreas.
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-Eles não falharam um milímetro.
-Havia portas, paredes e escadas.
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Era feito pelo homem.
Era uma construção.
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Quando fugiu, disse que não
se lembrava de nenhuma casa.
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Disse que havia luz.
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Eu estive numa casa, Alex.
Tenho a certeza.
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Aqui está o que queremos:
um levantamento de plantações.
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Não havia plantações
na zona do Wykagil. Havia só uma.
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Tudo isto é propriedade do Mason.
Tem centenas de hectares.
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A casa principal, o barracão
dos escravos, as cavalariças,
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depósitos para armazenar comida
e gelo, túneis por todo o lado.
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Posso ver?
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-O rio atravessa a plantação.
-Onde me encontraram?