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Os pais dele recusam-se a falar.
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Deixei espaço de propósito,
têm que falar.
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A mãe chora e o pai é gago.
Recusam-se a falar.
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Não consegues a entrevista,
estás despedida.
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- Percebeste?
- Percebi.
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Óptimo.
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D. Baily,
lamento incomodá-la. . .
1:04:24
. . .estou a tentar ajudar o seu filho.
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Gostava de saber se tem um cavalo. . .
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. . .ou um cão.
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É para a história.
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Mostrar que o Sam não pode
ser mau se gosta de animais.
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Segue-a.
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Temos-o desde que o Sam
voltou da Força Aérea.
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O velho Rex.
Tem quase quinze anos.
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Quase o perdemos o ano passado.
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O Sam estava desesperado.
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Ficou com ele a noite inteira. . .
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. . .para ele não ter frio.
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É um bom rapaz.
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Está um pouco baralhado. . .
1:05:10
. . .mas está a tentar
conseguir uma posição.
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O Sam estava desesperado.
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É a entrevista
mais importante.
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Era a entrevista que se queria.
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Sabes o que fizeste?
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Levaste a senhora a dizer
o quanto o Sam gosta. . .
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. . .deste patético e sarnoso cão.
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Quem está a chegar?
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- Quem é?
- Não faço ideia.
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O Max está ali.
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Vê o que se arranja para beber.
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Vou ver.
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Atràs desta história
vejo um grande tema. . .
1:05:57
. . .que através do Baily provoca
a identificação da classe operária.