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Lixem-no. Entreguem-no aos pretos.
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Que se passa, D?
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Que atitude foi aquela no refeitório?
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Perdeste o juízo? Estás louco?
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D, olha para mim!
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Aqui não podes sobreviver sozinho.
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Eu não tenho medo
daqueles maricas.
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Fui atacado por seis. Não voltará
a acontecer. Oxalá tentem.
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Não estou a falar
dos teus amiguinhos!
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Eles protegiam-te o canastro!
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Tu desrespeitaste-os publicamente!
Agora estás à tua mercê!
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Eu falo dos negros.
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Eles vão violar-te,
desancar-te e depois matar-te!
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Diz-me algo que eu não saiba!
Julgas que não pensei nisso?
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Se me atacarem, paciência.
Eu nada posso fazer.
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Que posso eu fazer?
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Tinha voltado ao ponto de partida.
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Todos os dia tinha a certeza
de que era o meu dia
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sempre que saía da cela
sempre que entrava no duche.
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Pensava
que era só uma questão tempo.
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só esperava
que a morte fosse rápida.
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Mas esse dia nunca chegou.
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Não entendia porquê, pois sabia
que alguns ansiávam liquidar-me.
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Mas, passado um tempo,
comecei a isolar-me,
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a ler os livros que o sweeney
me mandava e a andar sozinho .