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Porco!
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Arthur! Chama a maldita criatura.
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Anda, porco!
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Bem, tenho que ir andando, entào.
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Nào estaràs sò, querido.
Estaràs com a mulher do patrào.
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Estaràs na companhia de uma assassina!
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Nào te deixes levar pelos teus medos.
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-Queres fazer chichi antes de ir?
-Nào, obrigado.
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Anda, porco.
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Mas eu preciso deste porco.
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Ele è o meu porquinho da sorte.
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Sem ele, morro.
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Falecido! lnanimado! Extinto!
Um pato defunto!
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Là para dentro.
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Podes vir comigo, Fly?
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Quem me dera poder,
mas è a ti que eles querem.
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-Por favor?
-Pàra com isso. Es um porquinho valente.
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Neste mundo de incertezas...
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a sorte bafeja os corajosos.
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Cereais de manhà. Sem açùcar.
Um pouquinho de sal.
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Chà. Sem leite, sò limào.
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Acho que è tudo.
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Vou-me embora.
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Esme?
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Nào te preocupes. Nào vou deixar
que aconteça nada ao teu porco.
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E assim, meus caros,
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o porco e a mulher do lavrador...
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aventuraram-se no mundo.
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QUINTA & RECHEIO
LEILaO HIPOTECARIO
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O que se segue
è um relato das suas aventuras...