1:00:02
Poucos compreendem o raciocínio
de um polícia de trânsito.
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O normal acelera entra em pânico
e encosta logo à berma.
1:00:09
É um erro.
1:00:11
Isso desperta desdém
no coração do polícia.
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É preciso fazê-lo correr atrás
de nós. Ele persegue-nos,
1:00:17
mas fica sem saber o que pensar
do sinal de pisca para a direita.
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Isto é para o avisar de que paramos
num sítio adequado a conversas.
1:00:25
Só depois ele percebe que vai virar
a 180§ a alta velocidade.
1:00:29
Mas nós estamos preparados,
1:00:31
preparados para o valente trabalho
de travão e acelerador.
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Merda!
1:00:46
Olá, como está?
1:00:51
Mas que veio a ser aquilo?
Quero eu saber.
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A sua carta!
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Sim, com certeza, senhor guarda.
Aqui a tem.
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Ora esta!
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Sou eu.
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Podia dar-me a lata?
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Vi que estava lixado.
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Vejo que traz aí duas grades
de cerveja,
1:01:25
um cesto de fruta, uma pilha
de t-shirts e toalhas, lâmpadas.
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Sabe o que faz quando
guia dessa maneira?
1:01:33
Sim, eu sei. Sou culpado.
Eu compreendo.
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Eu sabia que era um crime,
mas cometi-o à mesma.
1:01:38
Para quê discutir? Sou um raio
d' um criminoso... Olhe para mim.
1:01:41
-Que estranha postura a sua!
-Talvez.
1:01:45
Sabe, desconfio que está a precisar
de dormir uma soneca.
1:01:49
Há uma área de serviço
mesmo ali à frente.
1:01:52
Quero que vá até lá,
encoste e durma umas horas.
1:01:55
Isso não vai ajudar.
1:01:56
Estou acordado há tempo de mais.
Três ou quatro noites, nem sei.