:27:04
Boa sorte, querido.
- Obrigado, meu amor.
:27:06
Porque não puxa duma cadeira?
:27:09
Estamos a jogar Chicago.
:27:11
Sabes como e?
- Recorda-me.
:27:14
Stud Póquer. Dás 1ªas cartas tapadas,
as espadas mais altas ganham metade.
:27:18
Dêem-me cartas.
:27:31
Duas, Murph.
- Desculpa.
:27:35
Continuo.
:27:37
Vou apostar 5.
:27:41
O Worm e eu entrámos no velho ritmo
como Clyde Frazier e Pearl Monroe.
:27:45
Usámos todos os truques. Coisas
que na cidade nunca resultariam.
:27:49
Sinais, colocação das fichas,
apostas disfarçadas.
:27:52
Até o do melhorjogo na mão.
:27:54
Talvez até possa ganhar sem batota,
mas nesta sala não há riscos.
:27:59
Alguém pode achar os truques
do Worm imorais.
:28:02
Mas como dizia Canada Bill Jones:
:28:05
"É imoral deixar um pato
ficar com o dinheiro."
:28:07
Como nos ensinam no primeiro
ano de Direito...
:28:10
"Caveat emptor".
:28:13
Tenho "full house" e três rainhas.
:28:17
Não te doeu?
:28:19
O Worm também se tornou
um artista.
:28:22
Recuperar cartas já jogadas,
tirar do baralho cartas não jogadas.
:28:25
"Overhand runups", "Double DuYe".
A técnica dele é perfeita.
:28:27
Mas o seu discernimento
é um pouco defeituoso.
:28:30
Algumas vezes tive de desistir de mão
para não parecer óbvio.
:28:34
Contudo, ele faz a parte de perdedor
na perfeição.
:28:38
Flush.
:28:40
Tenho Full House.
Tenho as rainhas sobre os ases.
:28:43
Merda!
:28:45
Merda para ti e para os teus fulls
que nunca mais acabam.
:28:52
O meu tio Les diz, "Quando o dinheiro
se vai, é altura de ir também."
:28:56
Divirtam-se, seus privilegiados!