:58:01
	Ela nunca precisou tanto de mim.
Juro por Deus.
:58:37
	-Agora?
-Agora.
:58:39
	A rainha quer vê-la. Responda bem.
:58:45
	-Há um homem?
-Um homem, senhor?
:58:47
	Havia um, um poeta.
Um poeta de teatro, penso eu.
:58:50
	-Ele vem cá a casa?
-Um poeta de teatro?
:58:53
	Um insolente escriba rufia!
Marlowe. Christopher Marlowe.
:58:57
	-Tem vindo cá a casa?
-O Marlowe?
:58:59
	Ah, sim. É ele.
:59:01
	Um belo rapaz. É pena a poesia.
:59:05
	Aquele cão!
:59:23
	Sua Majestade.
:59:26
	Endireita-te, rapariga.
:59:31
	Já te vi.
:59:37
	Sua Majestade.
:59:40
	Que te agrada tanto?
:59:42
	-Sua Majestade...
-Fala, rapariga!
:59:44
	Sei quem sou.
:59:46
	Gostas de histórias de reis e rainhas?
:59:50
	De feitos e armas?
:59:52
	Ou de amor cortesão?
:59:54
	Adoro teatro.
:59:56
	Ver peças interpretadas para mim,
por actores é...
:59:59
	Não são interpretadas para ti;
são-no para mim. E?