1:00:04
Conhece-me, Michael?
Acha que me conhece?
1:00:10
Conhece-me melhor
do que eu próprio, não é?
1:00:14
O Kansas City Star. Eu vi-o.
1:00:17
Quer dizer-me alguma coisa
que eu não saiba?
1:00:20
Sei o que leio.
1:00:22
Sabe de um miúdo de 16 anos.
1:00:25
Não me conhece.
Conhece um miúdo aos 16.
1:00:33
Diabos o levem!
1:00:34
Foi convidado da minha casa!
1:00:36
É convidado da minha, Fenimore.
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Bill. Will. William? O que é que lhe chamo?
1:00:41
Quem pensa que é, a julgar-me?
1:00:45
O que lhe dá o direito?
1:00:49
Já alguma vez trabalhou numa quinta?
1:00:56
Para viver? Para sustentar a família?
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O governo roubou a água do meu pai.
O ribeiro que corria pelas nossas terras.
1:01:05
Disseram que estavam a apropriar-se dele
para outros usos.
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Não podíamos semear,
não podíamos ter gado.
1:01:13
Havia empréstimos
que não pudemos pagar.
1:01:17
O meu pai acordou uma manhã...
1:01:20
e achou que valia mais morto do que vivo.
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A pele e ossos valiam mais em prémios
de seguro do que como agricultor.
1:01:35
Encontrei o tractor dele no fundo
do precipício, atrás da nossa casa.
1:01:40
Fingiu ter-se tratado de um acidente.
1:01:43
Encontrei o corpo dele. E a carta.
1:01:49
Escreveu-ma a mim.
1:01:56
O dinheiro do seguro deu para pagar
algumas coisas, mas não era suficiente.