:36:01
Não havIa vIzInhos.
Só armazéns e uma fábrIca de papeI.
:36:04
O cheIro a peIdo do fumo.
A gaIoIa do hamster cheIrava a aparas.
:36:10
Que temos aqui?
:36:26
- Ei, rapazes.
- Ei.
:36:39
Sempre que chovIa, desIIgava-se a Iuz.
:36:43
No finaI do prImeIro mês,
já não sentIa a faIta da teIevIsão.
:36:47
Nem me raIava com o frIgorífiico quente.
:37:02
Posso lutar a seguir?
:37:08
Está bem.
:37:10
Desaperte a gravata.
:37:16
À noIte, o TyIer e eu ficávamos a 800 m
do que quer que fosse.
:37:26
A chuva escorrIa peIo gesso
e peIos casquIIhos das Iuzes.
:37:29
Tudo o que era de madeIra
Inchava e encoIhIa.
:37:32
Pregos enferrujados por todo o Iado
que arranhavam os cotoveIos.
:37:35
O anterIormorador era um soIItárIo.
:37:38
Ei, meu. Que estás a ler?
:37:40
Ouve. Um artigo escrito por
um órgão na primeira pessoa.
:37:44
''Sou a medula oblongata do Jack.
Sem mim,
:37:47
o Jack não conseguia regular o pulso
cardíaco ou a respiração.''
:37:50
Há toda uma série destes.
:37:53
''Sou os mamilos da Jill.''
:37:56
- ''Sou o cólon do Jack.''
- ''Tenho cancro. Eu mato o Jack.''