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DescuIpe. Está Iá?
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Estou a ouvir.
É difíícil dizer o que pensar disto.
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Fez ultimamente inimigos que possam
ter acesso a dinamite caseiro?
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- lnimigos?
- Que rejeitem a civilização,
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especialmente os bens materiais.
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- Meu caro, Isto é sérIo.
- SIm, eu seI que é sérIo.
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- Não estou a brIncar.
- SIm, é muIto sérIo.
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Olhe, ninguém leva isto
mais a sério que eu.
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Aquele condomínio era a minha vida.
Certo?
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Adorava toda aquela mobília.
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Não foIsó um monte de coIsas
que foram destruídas.
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- FuI eu!
- GostarIa de agradecerà AcademIa.
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- Esta não é uma boa aItura para sI?
- DIz-Ihe que foste tu!
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Diz-lhe que fizeste ir tudo pelos ares!
É o que ele quer ouvir.
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- AInda está aí?
- Espere. Está a dIzer que sou suspeIto?
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Não. Talvez precisemos de falar,
por isso informe-me se sair da cidade.
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- Está bem?
- Está bem.
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Excepto para a queca, o TyIer e
a MarIa nunca estavam no mesmo quarto.
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Os meus paIs fiizeram
o mesmo anos a fio.
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O preservativo é o sapato de cristal
da nossa geração.
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Enfia-se um quando se encontra
um estranho.
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Dança-se toda a noite.
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E depois deita-se fora.
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O preservativo. Não o estranho.
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O quê?
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Comprei este vestido por $1.
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Valeu bem a pena.
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Era um vestido de dama de honra.
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Alguém o apreciou intensamente
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por um dia.
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E depois abandonou-o.
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Como a uma árvore de Natal.
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Tão especial.
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E depois...
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Lá está na berma da estrada.
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Com as bolas ainda dependuradas.
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Como uma vítima de um crime sexual.
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As cuecas viradas do avesso.