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Estás a falar de quê?
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Da audiência.
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Quando o juiz ouvir o que ele
tem a dizer tira-o de lá.
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Tu não és advogado
de defesa dele.
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Não és um amigalhaço.
O que pretendes com isso?
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É para teres um final em grande
para o teu livro?
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Isto não é pelo livro,
nem pela minha carreira.
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Pois devia ser.
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Este caso foi-te dado
sob garantia minha
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e como uma oportunidade para
evoluíres profissionalmente.
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Vais colocar tudo isso em risco,
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quiçá lesar a tua carreira,
quiçá embaraçar-me a mim?
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Desculpa, mas sim.
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Então pára de te queixar sobre
o tempo que te resta e usa-o.
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Pressiona o homem.
Dá-lhe um safanão.
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O que provoca a violência?
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- Não tenho a certeza,
- Os gorilas?
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- Não estou ciente da relação.
- Então encontra-a.
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A única forma do Powell
alguma vez sair daquele lugar
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é convenceres o juiz de que ele
não é louco nem perigoso.
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Revela o que provocou
a violência
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e prova que já não se manifesta.
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- Consegues fazer isso?
- Sim.
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Óptimo.
Estás por tua conta.
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- Até logo.
- Eu ligo-te.
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Olá!
Mas que surpresa!
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Desculpe...
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O gravador dizia que estava
em casa depois das sete.
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E veio confirmar, foi?
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Era vigilante no liceu?
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Era.