:59:00
Vá lá, pá,
deixem essas para mim.
:59:03
Podia arranjar-me
um copo de leite magro com gelo?
:59:07
- Não parecem lá muito fortes.
- E parecem espertos?
:59:11
- Eles vão derrotar-nos, é?
- Talvez.
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Não vamos perder a dois dias
de bater o recorde!
:59:17
Para correr connosco só mesmo
uma super-equipa de Harvard!
:59:23
Estamos prontos.
:59:38
- Estás cá com um bafo!
- É um realíssimo pifo!
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- Estás bem?
- Não.
:59:43
Tiveste tempo
de ler os cartões?
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É a mesma merda há 30 anos.
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Você tem ar
de quem ganhou a lotaria.
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Se calhar estou é contente
por ver ali o meu amigo Brad.
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Isso é que é largar massa.
Massa, massa, massa.
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Mas que tom ameaçador!
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E o seu coração,
também está cheio de amor?
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O meu coração e o resto.
Até lhe tenho afecto a si, amigo.
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E é autêntico, esse "afecto"?
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Será daqueles amores que nos fazem
sentir uma alegria intangível,
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que nos dão volta ao estômago,
qual balde de ácido e nervos,
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e nos põem que nem loucos
de alegria e sofrimento,
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estando, no cômputo geral,
completamente apaixonados?
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Perdi-me aí nessas suas palavras
induzidas pelo álcool, meu caro,
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mas acredito que se trata desse
amos. É uma ideia agradável.
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Eu tenho amor.
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É um "amor" muito conversador,
o seu.
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Não. Acredite no que lhe digo.
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É como lhe digo.
Eu tenho amor.
1:00:51
E eu estou a ouvir.
Avidamente, camarada.
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O meu nome é Donnie Smith
e tenho imenso amor para dar.