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E eu acho que os filmes têm essas
cenas porque elas são autênticas,
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porque elas acontecem
mesmo.
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Tem de acreditar em mim.
Isto está mesmo a acontecer.
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Posso dar-lhe o meu número
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e você vai conferir o que quiser
e depois liga-me.
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Não me deixe é pendurado.
Por favor!
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Por favor.
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Esta é aquela cena
em que você me ajuda.
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Você é bestial.
Tem óptimas perguntas.
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Está a correr bem.
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Óptimo. É que eu pensava
que o Frank tinha crescido aqui.
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- Sim, "por estas bandas".
- E andou no Liceu Van Nuys?
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"Andei", não. Frequentei.
Andava desorientado. Patético!
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Nada tinha a ver com o T.J. Mackey
que anseia por levar à televisão.
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Eu engolia aquilo
em vez de lutar pelo que queria.
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- De onde lhe vem esse nome?
- O meu nome?
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Não é o seu nome de baptismo,
pois não?
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É da minha mãe.
Fez o seu trabalho de casa. Boa!
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- E Frank?
- Era o pai da minha mãe.
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Daí a minha dificuldade
em encontrar dados sobre si
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na universidade da Califórnia
e em Berkeley.
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Foi devido à sua mudança de nome.
Não estava matriculado.
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- Não admira.
- Ai não?
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Não. Eu nunca lá estive
oficialmente matriculado.
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- Levei-a a crer isso?
- Mais ou menos.
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Céus! Não quero que haja
nenhum mal-entendido.
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Não oficializaram
a minha matrícula.
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Eu não tinha dinheiro
para as propinas,
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mas houve três óptimos professores
que me deixaram assistir às aulas.
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Chamavam-se Macready,
Horn e Langtree,
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entre outros. Pode telefonar-lhes.
O meu êxito não aconteceu por acaso.
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A minha vida é uma história
de meteórica ascensão social.
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Por isso é que a reacão
ao curso é tão forte.
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No fim de contas, isto não serve só
para engatar gajas e molhar o pincel.
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O principal é a descoberta
do que podemos ser neste mundo.
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Definir essa meta,
controlá-la.
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E dizer: "O que é meu
há-de cá vir parar!"