:30:04
Estou-te grato por os trazeres
de volta, ó estrangeiro,
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mas algo me cheira mal...
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Chegaste quase tão depressa
como nós, e pela floresta proibida.
:30:13
Ainda por cima
com dois feridos graves,
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e pedes-me que acredite...
:30:17
Kohroku, estás vivo?
- Toki, meu amor!
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Como é que vais dirigir os bois,
assim todo entrapado e ferido?
:30:27
Mas, minha florzinha...
- Ias-me matando de susto!
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E deixa-te de "florzinha";
os lobos deviam ter-te comido,
:30:33
talvez assim arranjasse
um marido a sério.
:30:35
Deixamos isto para depois?
:30:37
Toki, guardas para depois
os teus arrufos?
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Belo comandante da guarda
tu me saíste, Gonza,
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armando-te em muito mau
depois de passado o perigo.
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E nunca fazes nada de útil...
- Isso é injusto e mentira.
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Obrigada; o meu marido é idiota
mas gosto de o ver são e salvo.
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Que alívio, já pensava ter feito
mal em tê-lo trazido para casa.
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Porque não tiras essa máscara?
Aposto que és bonito avaler.
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Depois traz-me o estrangeiro;
quero agradecer-lhe pessoalmente.
:31:13
Kohroku, gosto que estejas
de volta e peço-te desculpa.
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A Senhora não lhe diga
coisas dessas,
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ou ele ainda abusa de si.
- Espero que me perdoes também;
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fui a culpada
de aquilo acontecer.
:31:28
Não diga isso, não tem lá estado,
os lobos comiam todos
:31:32
e nós tínhamos de procurar
novos maridos.
:31:36
Vai descansar, viajante,
depois falaremos hoje à noite.
:31:44
Qual bonito,
és um assombro!