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Convosco John Jeffries,
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na zona do Bedford-Stuyvesant,
em Brooklyn, Nova Iorque.
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É doido, o gajo é doido,
se vissem o olhar dele...
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Disse que me ia matar,
tens de me ajudar, Joey.
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Não tenhas medo
que ninguém te faz mal.
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Fizeste bem em vir
falar comigo.
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Vinny, viste o Ritchie?
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É o único da lista
de quem não soubemos ontem.
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- Onde é esse clube C.B.G.?
- Continuam com essa merda?
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Como dão ouvidos a este palhaço?
Parecem cegos a seguirem um cego.
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Eles sabem pensar por si.
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- Pois, eu penso por mim.
- É claro...
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Ouçam, eu conheço o Ritchie.
Como se fosse meu irmão.
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Apesar de o teres visto
perto do local do crime?
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Especialmente por isso.
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E de não sabermos dele
à hora dos crimes?
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E de ser como o retrato-robô?
E de ter aquelas crenças?
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Aquela merda no restaurante
não quis dizer nada?
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- Conhece-lo assim tão bem?
- Conheço-o assim bem.
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Diz-lhe quem era a atracção
naquele teatro para bichas.
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Qual teatro para bichas?
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O Ritchie faz strip
no Male World.
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Um amigo meu trabalha lá.
E entra em filmes porno.
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Sabias isso do teu amigo?
Que mais não sabes do tarado?
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Isso não faz dele
o Filho de Sam...
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Assassino, panasca,
chulo, músico punk...
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Invertido, picolho,
tarado sexual...
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Seja o que for, quem quer
gajos assim a rondar por aí?
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É teu amigo e não te rala
o que anda a fazer?
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Rala, e hei-de ter
uma conversa com o gajo.
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Tens uma conversa com o gajo?
Estás a pensar direito?
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Anda gente a ser morta
cá no bairro;
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estás connosco ou não?
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Não tens culpa, não sabias.
Ninguém sabia.
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O gajo é pirado mas é esperto,
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enganou a Polícia
e o FBI todo este tempo.