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Ele esteve a esta distância
de mim, a olhar para mim.
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Ao princípio,
ele pareceu-me confuso,
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como se nunca tivesse visto
um humano.
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Tinha um olhar intenso e...
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... concentrado e...
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Nunca vi uns olhos assim.
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Devo deixar-te a sós
com o quadro uns momentos?
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Papá, pára.
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A questão é pensar o que podíamos
aprender com ele.
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Temos de o encontrar.
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Professor, está aqui
para procurar gorilas,
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não para satisfazer
uma fantasia feminina.
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Fantasia? Eu não o imaginei.
O Tarzan é...
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... real.
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É ele!
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É ele! É o Tarzan!
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- Professor,Jane, afastem-se!
- Espere!
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Clayton.
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Clayton.
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Já nos conhecemos?
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Como sabe ele o meu nome?
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Ele pensa que significa
o som de um tiro de espingarda.
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Jane.
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Sim, olá... Tarzan.
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Percebo ao que te referias
quanto às proximidades.
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Que está ele a fazer?
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Olha para ele,Jane.
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Move-se como um macaco,
mas parece um homem.
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Ele pode ser o elo que faltava.
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Ou o nosso elo aos gorilas.
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Sim!
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Onde estão os gorilas?
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Go-ri-las!
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Go-ri-las!
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Não adianta gritar.
Ele não percebe inglês.
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Então, eu faço-o perceber.
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Se consigo ensinar um papagaio
a cantar o hino,
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consigo certamente ensinar
este selvagem uma ou duas coisas.
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Gorila.
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- Gorila.
- Ele entendeu!
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- Gorila. Go-ri-la.
- Talvez não.