:45:00
- Eles não nos fazem mal.
- Eu não os conheço.
:45:03
Mas eu conheço.
Já estive com eles.
:45:05
Não estou disposto a arriscar
a nossa segurança.
:45:07
Por que será que alguém que
seja diferente te assusta?
:45:12
Protege esta família
e não te aproximes deles.
:45:20
Tarzan, ouve o Kerchak,
pelo menos uma vez.
:45:22
Por que não me disseste
que havia criaturas como eu?
:45:34
Ele não andava direito.
Ele parece...
:45:37
... que se inclinava, suportando
o seu peso nos nós dos dedos.
:45:40
Nos nós dos dedos.
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- Exactamente como um gorila.
- Extraordinário.
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Era espantoso!
:45:45
Ele curvava os cotovelos
para fora e andava assim.
:45:49
Estou a perceber!
Como a tia Isabel.
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Isto é o máximo!
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Jane, que descoberta!
:45:57
Um homem sem linguagem,
sem comportamento humano.
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- E sem respeito pelas proximidades.
- Que queres dizer?
:46:02
Ele esteve a esta distância
de mim, a olhar para mim.
:46:05
Ao princípio,
ele pareceu-me confuso,
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como se nunca tivesse visto
um humano.
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Tinha um olhar intenso e...
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... concentrado e...
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Nunca vi uns olhos assim.
:46:22
Devo deixar-te a sós
com o quadro uns momentos?
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Papá, pára.
:46:28
A questão é pensar o que podíamos
aprender com ele.
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Temos de o encontrar.
:46:34
Professor, está aqui
para procurar gorilas,
:46:37
não para satisfazer
uma fantasia feminina.
:46:40
Fantasia? Eu não o imaginei.
O Tarzan é...
:46:45
... real.
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É ele!
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É ele! É o Tarzan!
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- Professor,Jane, afastem-se!
- Espere!
:46:54
Clayton.
:46:58
Clayton.