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Confie em mim.
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Siga os instintos com que nasceu.
Estarei consigo...
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...a cada passo do caminho.
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Céus, faltam 25 minutos.
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-Como é que o Rhyme ficou assim?
-Ele nasceu brilhante. Acontece.
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Quero dizer, a parte física.
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Há quatro anos, ele estava a examinar
o corpo de um polícia
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que tinham encontrado morto a tiro
num túnel do metro.
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Caiu uma trave
que quase o cortou ao meio.
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Céus.
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Ele tem família?
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Uma irmã casada em Phoenix.
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Ele nunca a vê.
Fechou-se a tudo.
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Teoricamente, ele ainda está
no activo, a receber na totalidade.
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O seguro paga os cuidados
24 horas por dia e os aparelhos.
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Nos fins-de-semana, há sempre
um ou dois agentes que ajudam.
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-Deve ser difícil.
-Não o ouvirá a queixar-se.
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Ele prefere irritar os outros.
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No teu caso, isso é um elogio.
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Tens de aprender a ficar á vontade com
um elogio, sobretudo vindo do Rhyme.
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-Consegues ser um pouco irritadiça.
-Eu?
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Miúda, se te dessem mais corda,
serias um Timex.
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Ele era um dínamo humano. Escrevia
livros, dava palestras pelo mundo fora,
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testemunhava como perito
em julgamentos e solucionava crimes.
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Sabes o que ele fazia
por divertimento?
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Nem consigo imaginar.
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Coleccionava coisas.
Terra, metais, plásticos,
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tampões, plantas, cordas musicais,
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instrumentos médicos, tudo.
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Obsessivo.
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Analisava-os e catalogava-os
para a sua base de dados.
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Santo Deus! Gostaria de lá chegar
inteiro, se for possível.