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- Á lindo.
- Não te vais pôr a dizer
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"Ser-me-ia impossível"?
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Não.
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Eu...
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Não diria nada de tão entediante.
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Á uma velha amiga,
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mas será como jantar numa morgue.
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Mas sabes, ocorreu-me que talvez fosse
capaz de suportá-lo se viesses comigo.
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Amanhã? Assim tão cedo.
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Noto alguma hesitação.
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Não...
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Não.
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Achas a minha companhia monótona?
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Porque detestaria que fosse o caso.
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O quê, sentir-me aborrecida contigo?
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Precisas de variar um bocado?
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Estás-te a referir à Anna.
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Fotografaram-me com a Anna.
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- Já sabes, esse é um privilégio teu.
- Pensei que o fariam.
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Deixei que acontecesse.
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- Queres saber porquê?
- Não.
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- Dir-te-ia.
- Não digas.
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- Quero dizer-te.
- Eu não quero saber.
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Jimmy, queria sair aqui.
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- Continua a conduzir.
- Pára!
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- Eu não quero saber porquê!
- Deixa-me dizer-te!
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- Não!
- Ah, merda.
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- Pergunta agora porquê!
- Eu não quero saber!
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- Estás perturbada com isso!
- Sim, porque me queres ver perturbada!
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- Precisava que ficasses perturbada!
- Ho-ho, ele é sádico! Quem diria?
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- Não percebeste que eu precisava saber?
- Saber o quê?!
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Saber se para ti tudo isto não
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passava da pintura?
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De que outra maneira
é que podia sabê-lo?