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o Crown e o Knutzhorn. Em Berlim,
em 1990. Uma outra em Hamburgo.
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E uma em Paris em 94.
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Repara no one-man show
em Paris em 95?
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O artista é o Knutzhorn.
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E então?
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E então repara no primeiro nome.
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Tyrol Knutzhorn.
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Sim, nós falámos com um Heinrich.
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Sabes o que é que se passou?
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A maneira como ele sorriu para o quadro?
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O orgulho.
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O orgulho paterno.
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Aposto contigo em como é filho dele.
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O filho de um grande falsificador,
que pinta tão bem como o Pai.
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Só que ainda não foi apanhado.
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Bem, se vires com cuidado,
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vais ver que a Tyrol Knutzhorn
vive em Nova lorque.
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Sabes que mais? Eu... tenho que te pedir
desculpa por uma coisa.
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Não pensei que tivesses garras
para levar isto a cabo.
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Tu não me conheces.
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Sim, mas devia. Porque... aposto
que preferias ficar às portas do céu
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a dar pontapés nos dentes ao São Pedro
a deixar que alguém brincasse contigo.
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Harold, houve com atenção
e por favor não interrompas.
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Se tivesse que partir, e quero dizer ir-me
mesmo embora, dentro de oito horas,
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quanto é que podia levar comigo?
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- Tu estás bem?
- Harold...
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Ias perder uma enormidade,
liquidando as contas dessa maneira.
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Aceito, mas é algo de inevitável.
Com quanto é que podia partir?
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Liga-me dentro de uma hora.
Já terei um número para te dar.
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OK.