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Minha senhora, espere.
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Sei que há por aqui extensões
eléctricas, eu vi-as.
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Não consigo encontrá-las. Vê lá em baixo,
Anna, e pergunta ao Paul...
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Bem... parece que voltámos atrás.
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- Não!
- Não.
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Tira as mãos de cima de mim!
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Então,
o que é que temos aqui de novo?
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Quem é essa rapariga e
o que é que ela faz aqui?
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A Anna trabalha para mim.
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Já alguma vez me tinhas
tomado por parva.
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Devo-lhe dinheiro
e queria pagar-lhe antes de partir.
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Ah, sim?
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E o que é que ela faz para ti?
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Dizer-te seria comprometê-la.
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Ora, Tommy,
vocês vão-se escapar juntos.
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Não, eu vou contigo.
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Á uma daquelas coisas na vida
que se fazem por fé,
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- como é que posso confiar em ti?
- Não vou responder a isso.
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Vou confiar em ti.
Não é isso o que tu querias,
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a minha confiança?
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Amanhã à tarde
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volto a pôr lá o Monet.
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Onde?
Voltas a pendurá-lo na parede do museu?
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Sim.
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Sabes, Tommy,
estou completamente cercada.