:03:17
Queres ser Atticus Finch. Óptimo!
:03:22
-Eu gosto dele.
-Porquê?
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-É honesto.
-Sim.
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-Defende as causas certas.
-Sim.
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-E é bom pai.
-Pois é.
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-Fez tudo sozinho.
-Fez o quê sozinho?
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-Criou os filhos.
-Não foi nada!
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Quem era a mulher que ia lá
todos os dias?
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-A Calpurnia.
-A Calpurnia. Ele lembrou-se.
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-E o Boo?
-Que tem o Boo?
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O Boo é a personagem mais interessante
em To Kill a Mockingbird.
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Mãe, fale-me mais da Livia.
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Ela matou toda a gente para que o
filho herdasse o trono. Como o Nixon.
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É muito vulgar.
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As mesmas histórias, Shakespeare,
como as peças que vimos no Old Globe.
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-Anita?
-Mãe.
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-Queres comer alguma coisa?
-Não, obrigada. Já comi.
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-Tens a certeza? Fiz costeletas.
-Não tenho fome.
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Espera. Estiveste a dar beijos.
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-Não estive nada.
-Estiveste, sim.
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-Eu já percebi.
-Não percebeu nada.
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Além de ter percebido, sei
com quem foi. É o Darryl.
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Que trazes debaixo do casaco?
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É injusto não podermos ouvir
a nossa música.
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Porque fala de droga
e de sexo promíscuo.
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Simon e Garfunkel é poesia.
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É a poesia da droga
e do sexo promíscuo.
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Querida, eles fumam erva.
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Primeiro, foi a manteiga.
Depois, açúcar e farinha.
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Bacon, ovos, chouriço,
rock and roll, motos.
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Depois, festejar o Natal
em Setembro...
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...quando sabia que não seria
comercializado.