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A aposta fica sem efeito.
A maldita criatura fez batota.
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O Regente está a esconder
alguma coisa.
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Só temos de descobrir
o que é e teremos poder sobre ele.
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- E poderemos ficar com o ouro.
- Como, nós? O plano é meu.
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Enviarei o ouro para Psyclo
e poderei sair deste planeta rasca.
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Ora, senhor... Tem de me deixar
fazer parte do esquema.
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Eu ganho uns miseráveis
créditos com este emprego
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e tenho 5 esposas para sustentar.
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NÃo sei bem se quero ter
um idiota por sócio.
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Como é que eu sei
que compreendes o plano?
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Ensinamos homens-animais,
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que nÃo necessitam
de gás de respiraçÃo,
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a extrairem minério para nós.
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Mas o Planeta Metrópole é dono
deste planeta. O ouro pertence-lhe.
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Aí é que está o encanto.
Eles desconhecem a existência do ouro.
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Portanto, os tramposos
nem darÃo por que o roubámos.
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É o crime perfeito.
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NÃo tendo em conta
as graves violações
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de ensinar mineraçÃo
a uma raça inferior
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e de insultar superiores
da CorporaçÃo,
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qualquer deles punível com a morte...
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O meu dever é participar de ti,
apesar de vires a servaporizado,
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tendo eu de treinar
um novo assistente.
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- Mas o plano é seu, senhor.
- É verdade.
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Logo, apraz-me ter uma picto-gravaçÃo
de mim a expor-te.
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Encara isto
como parte da tua instruçÃo.
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InstruçÃo?!
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NÃo te envolvas
em actividades criminosas
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sem teres um bode expiatório,
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para a eventualidade
de seres descoberto.
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Obrigado. Isso é óptimo.
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Mas porque tenho de ser eu
o bode expiatório?
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Para nÃo teres a brilhante ideia
de te livrares aqui do Terl
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e de ficares com todo o ouro
para ti.
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Eu nunca o trairia, senhor.
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Pois, porque eu já garanti
que no caso de sofrer um acidente,
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esta gravaçÃo vá direitinha
para o Ministério Metropolitano.