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Bem vejo.
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- NÃo tens trabalho para fazer?
- NÃo.
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- Ker!
- Está bem, senhor.
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Escuta aqui, garota...
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Ainda estou à espera dos livros
de escrita do Regente.
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Tive de recorrer a inusitados
expedientes para os obter.
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Estou aver.
Foi por isso mesmo que te escolhi.
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EntÃo manténs a tua promessa?
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Que era?...
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Termos uma casa enorme quando
voltássemos a Psyclo para o ano.
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- Vamos ser ricos, nÃo é?
- Pois.
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NÃo te esqueças
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de que posso sempre põr o Regente
a par da tua conspiraçÃo.
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Uma mulher a tentar exercer influência.
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Vou fazer-te tÃo feliz
como um bebé psyclo
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a comer apenas kerbango.
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Ora nÃo é interessante
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você ter dois livros diferentes
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e dizer aos trabalhadores
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que o planeta está a dar prejuízo?
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Eu... só afirmei que o planeta
dava prejuízo
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como forma de os motivar
a trabalharem mais.
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Com certeza.
E nÃo tem nada aver com o facto
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de lhe permitir cortar
nos salários dos trabalhadores
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e ficar com o resto do dinheiro
para si, pois nÃo?
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Ah, isso. Eu posso explicar.
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Infelizmente, a companhia exige
que eu o vaporize,
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mas, por outro lado,
eu percebo que alguém na sua situaçÃo,
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velho e sem futuro,
invente umas formas criativas
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de resolver os seus problemas
financeiros.
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- Ai sim?
- Sim!
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NÃo é do interesse de ninguém
que você deixe de ser Regente,