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Conversei, sim.
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E propõs-Ihe trocarem
de cartões de embarque?
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Não, não propus.
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Dei-Ihe só o meu,
não fiquei com o deIe.
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E quando miss Guerrero
o reconheceu na porta?
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Convenci-a a deixá-Io ir.
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Dizendo-Ihe que se aIguém
com o seu não embarcasse
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teriam de retirar
a sua bagagem do porão?
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Foi mais ou menos isso.
- Sabe que as companhias aéreas
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têm de retirar as maIas
de passageiros que não embarcam,
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por medidas anti-terroristas?
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Sei, para que não possam expedir
bombas sem irem eIes também.
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Ou seja, essa funcionária
desrespeitou as normas,
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para não atrasar mais o avião?
- Protesto a pergunta.
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EIa só me quis fazer um favor,
não...
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Ninguém o está a cuIpar a si,
não Ihe cabia certificar-se
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que a Infinity obedecia ás suas
próprias normas de segurança.
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EIe estava com medo...
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Como diz?
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Só agora vejo isso.
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Com medo não, nervoso,
não apreciava andar de avião.
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Disse que era mais corajoso
quando era como eu.
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Sozinho, sem famíIia,
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sem retratos na carteira.
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Mas agora tinha muIher,
dois fiIhos...
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Dois rapazes.
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E sabia que...
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Se aIguma coisa Ihe acontecesse
e não voItasse para casa,