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Era uma vez uma pequena aldeia
perdida algures em França,
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cujos habitantes acreditavam
na tranquillité.
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Na tranquilidade.
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Quem vivia naquela aldeia
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sabia o que era esperado
de cada um.
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Sabia o lugar que ocupava
no esquema das coisas.
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E caso ele fosse esquecido,
alguém logo lho recordava.
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Chegou o tempo da Quaresma.
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Um tempo, claro, de abstinência,
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e também, espero, de reflexão.