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Mas dentro tinham
um tal saboroso, pecaminoso...
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...macio e amanteigado recheio
que se derrete, Deus me perdoe,
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derrete-se lentamente na língua,
torturando-nos com o prazer.
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Apenas contra Vós eu pequei,
e pratiquei o mal a Vossos olhos.
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Na verdade eu nasci culpado,
pecador ao conceber-me a minha mãe.
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Desejais a verdade
no foro íntimo,
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portanto dai-me a sabedoria.
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O conde não era nada parvo;
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apesar de esperar redimir Serge,
sabia que só a sua redenção
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não bastaria para o fazer
retomar o controlo da aldeia,
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sabia que uma lição mais vasta
devia ser ensinada.
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Que um problema maior
devia ser identificado,
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e solucionado.
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Mal suspeitava o conde
que o seu maior problema
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chegaria numa tarde calma,
pelas águas calmas do Rio Tannes.
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Olhem!
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Nunca me chegou a dizer que pro-
blema existe entre si e a Caroline.
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Não tens nada com isso.
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Tem vergonha de mim.
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Praguejo, leio livros porcos,
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como e bebo o que me apetece...