:48:04
O seu esforço para tornar
Serge num senhor
:48:08
tornou-se mais do que
um acto de boa vontade;
:48:11
tornou-se num teste,
:48:14
numa guerra santa
entre château...
:48:18
e chocolaterie.
:48:41
A cada vez prometo-me
que é a última.
:48:46
Mas mal sinto o cheiro
do chocolate quente,
:48:51
daquelas coisas de moka,
das conchas de chocolate...
:48:55
Tão pequeninas e inocentes...
:48:58
E pensei que provar uma só
não havia de fazer mal.
:49:02
Mas dentro tinham
um tal saboroso, pecaminoso...
:49:06
...macio e amanteigado recheio
que se derrete, Deus me perdoe,
:49:10
derrete-se lentamente na língua,
torturando-nos com o prazer.
:49:15
Apenas contra Vós eu pequei,
e pratiquei o mal a Vossos olhos.
:49:23
Na verdade eu nasci culpado,
pecador ao conceber-me a minha mãe.
:49:29
Desejais a verdade
no foro íntimo,
:49:32
portanto dai-me a sabedoria.
:49:38
O conde não era nada parvo;
:49:40
apesar de esperar redimir Serge,
sabia que só a sua redenção
:49:44
não bastaria para o fazer
retomar o controlo da aldeia,
:49:48
sabia que uma lição mais vasta
devia ser ensinada.
:49:57
Que um problema maior
devia ser identificado,