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- Não fomos sempre cuidadosos?
- Que sinceridade...
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- Porque não disseste logo?
- Esperava o período.
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- És sempre tão regular...
- Como sabes? O corpo não é teu.
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- Vá, calma...
- Qual calma nem meia-calma!
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Arrumemos isto depressa.
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Estamos nisto juntos
e fazemos isto juntos também.
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Desculpa...
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Preciso de estar sozinha.
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Lamento.
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E ali estava eu, bem no meio
do nosso pior pesadelo.
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Deve ter sido igualmente
difícil para o Al
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e fora tão sincero quando
disse que iríamos juntos...
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Mas eu precisava de ficar só.
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Quem quero aldrabar?
Tinha era de me sentir apavorada!
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Agora, em vez de medo de "casar"
tinha medo da palavra "mãe".
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Sentia-me tão nervosa
que pedi ajuda à Lana.
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Está assim para o cor-de-rosa...
isso quer dizer que não estás?
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Foi o maior alívio
que senti na vida.
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Mas após o falso alarme
tornámo-nos distantes;
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os problemas eram pesados
de mais para nós carregarmos.
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Queríamos ser jovens e livres.
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Queria o Al ser jovem e livre,
eu queria resolver a situação.
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E que fazem os jovens
quando a realidade é tramada?
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Curtir, curtir...
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O Al sugeriu irmos a uma festa
do Monk para tentarmos esquecer
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e eu lá fui,
mas muito pouco contente.
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Nada, mesmo.
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Não quero que ninguém
passe fome nem sede,
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ninguém vai para casa sozinho.