:12:20
Isto é que é!
:12:22
Era isto que devíamos estar a tocar.
:12:24
Eu sei!
Formar uma banda
e ir à procura da liberdade.
:12:33
- Não mudaste nada.
- Para quê?
:12:35
Estás bem, com muito bom aspecto.
Mesmo sem o cabelo, ficas bem.
:12:39
- Que se passa?
- Nada.
:12:41
Entrem, rapazes.
Descontraiam-se, por favor, sentem-se.
:12:46
Não me queimem o sofá.
:12:47
Jaime, porque estamos aquí?
Para que é esta reunião?
:12:52
Aqui o companheiro Somavilla
chamou-me a atenção para um assunto.
:12:58
Apenas disse ao Jaime que...
:13:03
... vocês queriam formar
a vossa própria banda.
:13:07
A vossa própria banda. É uma boa ideia.
:13:10
É uma pena que não o possamos fazer.
:13:12
Caballeros.
:13:14
Sou um artista como vocês.
:13:17
Compreendo a necessidade
de invocar a musa.
:13:19
Mas, como cubanos,
devemos mostrar-nos unidos.
:13:23
Politicamente e musicalmente.
:13:25
Destruir a orquestra
não é do nosso interesse...
:13:27
Não.
:13:30
Não queremos destruir nada.
:13:32
Só a melhor banda de Cuba,
apenas isso.
:13:34
Há espaço para
outra grande banda em Cuba.
:13:36
Noutra altura estaria de acordo,
mas atravessamos tempos de escassez.
:13:40
Exactamente. Aliás...
:13:42
Não vejo porque não podem tocar
aquilo de que gostam na orquestra.
:13:46
Na orquestra tocamos
aquilo que "vocês" querem.
:13:50
Precisamos de inovar.
:13:51
Vocês não querem inovar.
:13:53
Não querem é tocar a nossa música.
Querem tocar a música "deles".
:13:57
- A música do inimigo.
- Qual é a música do inimigo?