:07:03
Mas que maravilha de cama.
Grande como poucas!
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Um colchão de água,
como em Las Vegas!
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- E o preço?
- Não que eu já lá tenha estado.
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Mas não é propriamente
uma cama de residencial.
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E nas noites em que não quiserem
tanta agitação,
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é só desligar. Presumo que haja
para aqui um botão...
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E qual é o preço?
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Ai não lhes disseram?
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Mas pensem.
Eu dou-lhes o meu cartão à mesma.
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E se fosse ela...
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Que chique! Pareces
um boneco de ventríloquo!
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Isso, goza!
Mas que dia o meu!
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À saída da discoteca apanho
um táxi e quem é que encontro?
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- Quem?
- O Antonio Pesadas.
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O Pesadas que trabalhava comigo
na seguradora.
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Sei, o "Pesadelos".
Um chatarrão.
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Pois continua chato,
só que agora é motorista de táxi.
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- Também foi despedido.
- É pelo mesmo motivo.
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Já te disse que não fiz nada
para ser despedido.
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- Reestruturaram o quadro.
- Foi o que eu quis dizer.
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- Ele também estava a mais.
- Não sei se ele estava ou não.
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Mas se estás a tentar dizer
que eu estava...
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Ai que maçada! Já lá vão 4 anos.
Esquece!
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Tu é que me lembraste.
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Disseste que fui corrido ao fim
de 7 anos porque estava a mais.
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Ele podia estar a mais, mas eu não.
:08:46
Eu era fundamental.
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O que vem a ser isto?
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- É um jantar romântico.
- Mas de quem é o apartamento?
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De ninguém. E como só eu tenho
a chave, lembrei-me...