La Comunidad
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:11:02
Tira-me isso de cima!
:11:05
O que é isto agora?
:11:07
Que nojo!
Mas de onde é que elas saíram?

:11:10
Eu bem te disse
que não devíamos aqui estar.

:11:12
Não comeces com o teu complexo
de culpa do colégio de jesuítas!

:11:17
- Mas somos mesmo culpados.
- Pois somos.

:11:21
E estamos aqui a fornicar
como umas bestas degeneradas,

:11:24
mas as baratas não sabem disso.
:11:26
Portanto, não procures uma ligação
que me estás a pôr maluca.

:11:30
Tens razão. Desculpa.
As baratas metem-me um nojo!

:11:34
A mim também, acredita.
:11:36
Fazemos o seguinte: fechamos
a porta e vamos para a sala...

:11:40
Limpamos tudo e vamos para casa.
Por favor.

:11:43
Não! Ficamos aqui.
:11:45
- Porquê?
- Porque eu quero!

:11:47
Lá em casa está um gelo e não
se pode dormir. Aqui há aquecimento.

:11:51
- Esta noite é especial.
- Sim, é a noite de Valpurgis.

:11:58
Não digas nada, já sei.
Não te apetece.

:12:00
- Não te importas, pois não?
- Qual!

:12:03
Amanhã estamos a pedir
que nem monges budistas.

:12:06
Antes isso. Lá na discoteca,
:12:09
um miúdo de 1 2 anos,
daqueles de calças pingonas,

:12:12
disse-me que me ia matar
porque eu lhe pedi o BI.

:12:15
Do que se haviam de lembrar!
Contratar-te como segurança!

:12:19
Eu disse à agência de trabalho
temporário que fazia tudo.

:12:22
- Ligo a televisão?
- Já não te basta a do vizinho?!

:12:26
Que jantarito tão romântico!
:12:31
O abutre, o coveiro da natureza,
:12:35
devora os mortos.
:12:37
Mal um abutre localiza
um animal morto,

:12:40
outros vinte se lhe juntam
para dividir a presa.

:12:43
Um voraz chacal junta-se a eles.
:12:45
O sombrio festim continua
até não restar nada.

:12:54
Está?
:12:56
Meu Deus! Ricardo, acorda!

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