:15:01
- Vamos ver.
- Esta casa é minha!
:15:03
Não, desculpe. A porta é esta.
:15:06
Por favor, minha senhora.
Precisamos de espaço.
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Por favor!
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Não têm nada melhor para fazer?
:15:20
O que é isto?
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Já te disse para não apareceres
assim. Pareces um travesti.
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- Porque não tocam à campainha?
- Mete-te na tua vida.
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Sim, deviam tocar primeiro.
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Irra! Telefonou-nos para quê?
Para virmos tocar à campainha?
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- Eu ligar, não lhes liguei.
- Ora! Arrebente lá a porta.
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- E se estiver só a dormir?
- Uma ova!
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E ele também nunca abre a porta
a ninguém, mesmo tocando.
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O homem está louco.
É um perigo.
:15:50
Um dia destes deixa o gás aberto
e lá vamos nós.
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- Vá, força.
- Minha senhora!
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Não me toque no machado!
Calma, já se vai ver.
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Deve estar trancada.
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- Com uma barra de ferro.
- E correntes.
:16:06
- Ainda não entraram?
- Estão a tentar.
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- Avisa a María e a Salas.
- Isto não é um circo.
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- Quem é o administrador do prédio?
- Está fora.
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Foi à Disneylândia
com os pequenos.
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À de Paris,
não é a do "Wals Disneys".
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É azar isto ter acontecido
logo hoje.
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- A senhora não é a administradora?
- Não, não.
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Esta? Quem é esta?
Não a conhecemos de lado nenhum.
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É a nova vizinha.
Comprou a casa do engenheiro.
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- Bem, "comprar"...
- Julián Chueca.
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Do videoclube aqui de baixo.
É um prazer.
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Encontrámos o seu marido
aqui à porta.
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Muito elegante.
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- É "croupier" num casino.
- Ai sim?
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Tem piada, ele disse
que ia para a discoteca.
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É uma discoteca-casino.
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O que é que te parece, José?
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O Rotaflex.