:52:02
Anda cá.
:52:04
Não precisas de me acompanhar.
:52:07
- Os cubanos são educados de mais.
- Cuidamos das mulheres.
:52:10
- Deves dizer isso a todas.
- E resulta bem!
:52:23
Que vergonha.
Saímos primeiro e juntos.
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Eu podia ter ido para minha
casa e tu para a tua.
:52:30
Não, Oswaldito, tu estavas em casa.
Não tinhas que ir a lado nenhum.
:52:35
É verdade! Mas que piela!
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- Devem estar a pensar o pior.
- Então não os podemos decepcionar.
:52:42
Já que tenho a fama que tenha
também o proveito, não é?
:52:46
Espera... e o teu marido?
:52:50
O meu marido, que chatice.
:52:53
Não te queria dizer, mas ligaram-me
do hospital. Ele morreu.
:52:57
- A sério?
- É como te digo.
:52:59
A anestesia provocou-lhe
um ataque cardíaco.
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Mas não quero pensar nele agora.
Preciso de...
:53:06
- De desligar.
- É isso, sim.
:53:27
É impressionante.
E podemos fazer ondas, sabias?
:53:30
- O engenheiro tinha classe.
- Conheceste-o?
:53:33
Mas é como se conhecesse.
Todos vocês me falam dele.
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- O que foi isto no tecto?
- O dedo de Deus a castigar-me.
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Anda, vamos dar-lhe motivos
a sério.
:53:49
Profanemos esta cama de água benta
e façamos algo de selvagem.
:53:53
Espera um instante.
:53:57
- Tenho gelado na cozinha.
- Adoro gelado. Não te demores.