La Comunidad
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Uma coisa a sério. Nunca
pensámos em prejudicar ninguém.

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Que morra o Armandito,
se é mentira.

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- Não, não quero!
- Cala-te!

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Lá para fora, de bico calado.
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Tu também.
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Vá, lá para fora!
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- Vai matar a mamã?
- Não sei, Armandito.

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Está aqui!
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Avisem o meu marido.
Ele está no videoclube.

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Não faças disparates, mulher.
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Larga a Hortensia!
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Calma.
A falar é que a gente se entende.

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Nesta mala há dinheiro para todos.
Tu terás a tua parte.

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Não faças nada
de que te arrependas.

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Para trás, ou mato-a!
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Não és uma assassina.
Não queres matar ninguém.

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Mas vocês sim. Eu vou sair daqui,
dê lá por onde der, fiquem sabendo.

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Tens medo. Pensas que temos
culpas na morte do Domínguez.

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O elevador há meses que falhava.
Foi um acidente.

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É verdade. Chamámos o técnico
e tudo. Não fizemos mal a ninguém.

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- Como podes pensar isso de nós?
- Somos pessoas normais, como tu.

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Normais? Mataram o Domínguez
e agora querem matar-me a mim!

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Ela tem razão. Para que é isto?
É acabar já com ela, que gaita!

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Castro, cala a boca!
Vá, dá-me a mala.

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- Vá à merda.
- Dá-me a mala e vai-te embora.

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Lixaram o velho durante anos
até ele morrer de medo em casa.

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Não vos vou deixar o dinheiro,
cabrões de merda!

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Alguém que telefone
ao meu marido, por favor!

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Ela mata-a e fica com o dinheiro.
Foi para isso que esperámos anos?

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Cala-te. Deixa-me pensar.
1:02:41
Não há nada para pensar.
Ou eu saio daqui,

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ou há um banho de sangue. Decidam.
1:02:48
Temos que lhe dar o dinheiro.
1:02:54
Eu mato-a.
1:02:57
O que estás a fazer?
Larga isso.

1:02:59
Castro!

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