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- Eu pensei...
- Tu não pensas, ouves-me.
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Não sei como ganham a vida
nem me interessa,
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mas sei que não a ganham
a vender selos.
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Estes selos caíram-vos do Céu,
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e tudo o que possam ganhar com eles
é lucro, certo?
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Certo.
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Sabemos pouco de selos
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e preferíamos vendê-los aqui
e agora, sem mais confusões,
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mas posso conseguir financiamento,
ir aos EUA
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e leiloá-los.
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Não os damos de graça,
fiamo-nos nos catálogos.
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Que se lixem os catálogos!
O que é isto?
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De repente,
transformaste-te num perito?
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Sou eu que te vou comprar os selos,
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o resto é conversa.
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Eu faço o preço e tu aceitas.
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Não te dou mais do que 300 mil.
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Não foi isto que combinámos.
Não deixarei que me roubem.
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O meu avô guardou e estimou
estes selos a vida inteira.
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Não os venderei
ao primeiro que me pressionar,
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por muito europeu
e milionário que seja.
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- Ouve.
- Não. Ouve tu!
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Temos um acordo,
mas quem decide sou eu.
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Não os vendo ao desbarato.
Está decidido.
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Pronto.
Que quantia faria o teu avô feliz?
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450 mocas!
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- O tipo vai comprar os selos?
- Vai.
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Entregamo-los ás 1 0,
e ele paga-nos 450 mil dólares.
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São 1 0% para o Sandler
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e 30% do resto é meu...
- Menos as despesas.