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Meu Deus.
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Desculpa.
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Que estás a fazer aqui?
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-Quero que compreendas.
-Não são precisas explicações.
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Por favor, não me fales assim.
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Estivemos juntos 1 3 anos. Agora, está
sóbrio. Nunca estivemos sóbrios juntos.
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Desejo-te boa sorte.
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Sinto que tenho de lhe dar
uma oportunidade.
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Uma oportunidade?
Uma oportunidade de quê?
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De mudar.
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Tentar compensar o tempo
perdido.
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Levar o Trevor ao futebol?
Fazer coisas de "pai" com ele?
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Sim, ele prometeu tentar.
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-Que querias que fizesse?
-Que fosses inteligente.
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Ele é o pai dele.
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Ele engravidou-te, Arlene.
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De que outro modo
tem sido ele um pai. . .
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. . .a não ser que espancar alguém
seja um novo valor familiar.
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Ele nunca tocou no Trevor.
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É verdade, só em ti.
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Ele só descarregou em ti.
lsso é muito melhor.
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Que te contou o Trevor?
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O suficiente.
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Segredos desses não se deviam
guardar. Que bem faz isso ao Trevor?
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O Ricky nunca teve intenção de
me bater. Estávamos embriagados!
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Santo Deus! Que se passa
com as mulheres como tu?
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É algo que dizem a vocês próprias?
"Não faz mal ele bater-me. "
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"O Trevor está bem. "
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O Trevor fechou-se numa casa
de banho e não conseguia respirar
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e rezava para que isso parasse!
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-O Trevor nunca passou por isso!
-Sabes lá o que sofreu o Trevor.
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Como é que sabes?
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Como é que sabes se depois de ti
ele não se vira para o Trevor?
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Eu sei do que estou a falar,
Arlene.
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O meu pai punha-se de joelhos
e implorava à minha mãe. . .
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. . .e a minha mãe recebia-o
sempre de volta.
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Nunca compreendi isso.